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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Mídias, infâncias e consumo...

                                                 Mídias, infâncias e consumo

O documentário CRIANÇA, A ALMA DO NEGÓCIO e os diversos estudos e discussões realizadas neste primeiro bimestre, trazem reflexões a cerca de como a publicidade leva a criança a vida do consumo exagerado, e mostra como, apresenta o próprio título do documentário, que a criança se tornou a alma do negócio no Brasil.
  Levando em conta que é muito mais fácil convencer uma criança a consumir determinados produtos do que a um adulto, as propagandas estão cada vez mais voltadas para o universo infantil,no sentido que as crianças que por sua vez, vêem os objetos de consumo na TV e pedem para que os pais comprem, e para agradar os filhos, ou mesmo para desta forma suprir a falta de tempo para dar atenção aos seus filhos, que pode ocorrer devido ao trabalho, aos próprios desejos consumistas destes pais de ter um carro melhor, uma casa mais confortável, ou mesmo para poder oferecer aos filhos tudo o que eles pedem, os pais trabalham muito e compram os produtos que os filhos pedem para compensar a falta de atenção.E por essa falta de tempo dos pais para acompanhar a vida dos filhos, eles ficam exageradamente expostos aos bombardeios da mídia, e ainda que alguns pais conversem sobre a questão do consumismo com seus filhos, o que se dá uma vez ou outra num final de semana, por exemplo, a mídia está saindo na frente, bombardeando as crianças a todo momento, incentivando que as crianças peçam aos seus pais aqueles produtos. Ainda segundo o documentário, as crianças pedem um brinquedo, depois pedem outro, logo querem outro, e o consumo nunca acaba, porque elas não precisam desses produtos, precisam somente consumir. Fato este que se choca com a situação sócio econômica vivida pela maioria das crianças, implicando numa situação conflitante quando elas têm esses desejos implantados pelas propagandas e ao mesmo tempo não têm como consumir tais produtos.
Outro ponto relevante no documentário é o abandono das brincadeiras, as crianças preferem comprar a brincar. Não conhecem os animais e muito menos o nome deles, mas as marcas famosas de celular reconhecem perfeitamente. E elas querem e tem celular, algo que antigamente somente alguns adultos tinham, o celular possui outro papel na sociedade atual, um papel diferenciador entre as pessoas, por isso as crianças querem sempre o que possui mais funções, o mais moderno. E as meninas,cada vez mais cedo já usam maquilhagem, salto alto, vão ao salão de beleza, querem se produzir e fazer as unhas. E não sabem que estão apenas seguindo os padrões estabelecidos pela mídia, que oferecem bonecas que servem como projeção, elas desejam ser perfeitas como suas bonecas, algo que em outros tempos não ocorria, com a boneca a menina desempenhava o papel materno. Incitadas pelas propagandas,as meninas também preferem roupas que valorizem o corpo, algo que não condiz com a infância, elas não correm mais para não cair com o salto alto, para não despentear os cabelos, e dessa forma a infância acaba sendo esquecida e até mesmo perdida.
Na escola poderiam ser realizadas atividades com relação a está ideia de compra e venda, no sentido de problematizar com as crianças, primeiramente em uma conversa informal sobre suas formas de consumo, depois elaborar em aula uma espécie de loja onde cada criança iria possuir uma determinada quantidade de dinheiro é só poderia gastar metade do mesmo. De forma que esta atividade desperte nas mesmas raciocínios matemáticos, para ver qual seria o valor compatível com o dinheiro que os mesmos podem gastar.



Este link apresentado logo abaixo, mostra relevantes ideias sobre o tema em questão.

http://www.nossofuturoroubado.com.br/arquivos/agosto_11/25.html
















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